Giro Semanal: Construção Civil em Foco [edição 22–28 de setembro de 2025]

Giro semanal: falaremos aqui sobre a bússola estratégica para navegar entre o Boom Habitacional, Juros Elevados e a Revolução Tributária e Tecnológica.

O setor da construção civil no Brasil vive um período de intensa transformação. Com o Ministério das Cidades projetando uma expansão recorde do #MCMV (Minha Casa, Minha Vida), o mercado se depara com a complexidade dos juros elevados, as incertezas da reforma tributária e a persistente escassez de mão de obra. A busca por soluções inovadoras, como a Inteligência Artificial e a gestão eficiente, torna-se crucial para a resiliência e o crescimento, enquanto custos regionais, como em Santa Catarina, exigem estratégias adaptadas.

O que você vai ver:

1. Ministério das Cidades Projeta Expansão Gigantesca do Minha Casa, Minha Vida

2. Setor da Construção Civil Reage à Falta de Mão de Obra com Apoio da IA e da Gestão

3. Santa Catarina Lidera Custo da Construção Civil do Brasil, Aponta IBGE

4. Construção Civil Revisa Projeções Devido a Juros Elevados

5. Aspectos da Reforma Tributária na Construção Civil

6. Quem é a Brickup?

   
   

Ministério das Cidades Projeta Expansão Gigantesca do Minha Casa, Minha Vida

O Ministério das Cidades planeja uma expansão massiva para o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O ministro interino Hailton Madureira anunciou a meta de contratar seis milhões de novas unidades habitacionais entre 2027 e 2030. Este movimento visa impulsionar o desenvolvimento urbano e combater o déficit habitacional.

Recursos do FGTS e novas fontes, como o fundo social do pré-sal, são esperados para financiar a iniciativa. Um novo modelo de financiamento habitacional do Banco Central também é crucial.

No Rio Construção Summit 2025, o presidente da CBIC, Renato Correia, debateu como tornar o MCMV uma política de Estado duradoura. Inês Magalhães, da Caixa, enfatizou a necessidade de padronizar leis de habitação em todo o país.

Especialistas como Leonardo Mesquita (Cury) e Raphael Lafetá (Sinduscon-MG/MRV) apontaram para a modernização de planos diretores, retrofit, processos digitais e industrialização. Essas estratégias podem reduzir custos e garantir a sustentabilidade dos projetos.

FONTE: CBIC

Setor da Construção Civil Reage à Falta de Mão de Obra com Apoio da IA e da Gestão

O setor da construção civil no Brasil enfrenta um problema crescente: a falta de trabalhadores qualificados. Uma pesquisa da Falconi mostra que as empresas estão usando Inteligência Artificial (IA) e melhor gestão para resolver isso. A tecnologia é agora essencial para manter a produtividade e a competitividade. Automatizar tarefas repetitivas e otimizar processos ajudam a diminuir o impacto da escassez de pessoal.

Além da IA, uma gestão eficiente é vital. Isso inclui simplificar operações, planejar projetos estrategicamente e treinar a equipe atual. Novas ferramentas de gestão permitem que construtoras e incorporadoras usem melhor seus recursos, aumentem a eficiência e criem ambientes de trabalho mais produtivos.

Investir em qualificação e em IA para decisões é fundamental para a saúde a longo prazo do setor.

FONTE: CBIC

Santa Catarina Lidera Custo da Construção Civil do Brasil, Aponta IBGE

O IBGE informa que Santa Catarina tem o maior custo de construção por metro quadrado no Brasil. Esta informação é crucial para engenheiros e incorporadores que atuam na região. Custos altos vêm de preços de materiais, mão de obra qualificada, encargos sociais e logística. Entender esses fatores é chave para orçamentos precisos e projetos viáveis. Uma análise cuidadosa é necessária para manter a competitividade.

Os altos custos em Santa Catarina criam desafios, mas também incentivam novas soluções. Empresas devem otimizar processos, negociar com fornecedores e usar tecnologia para aumentar a eficiência e reduzir o desperdício.

Industrialização, construção modular e projetos digitais podem ajudar a baixar esses custos. Análise de mercado, incentivos fiscais e parcerias estratégicas são importantes para a lucratividade e o crescimento de projetos no estado.

FONTE: NDMAIS

Construção Civil Revisa Projeções Devido a Juros Elevados

O setor da construção civil no Brasil está cauteloso, reduzindo suas previsões de crescimento por causa dos juros altos. Essas taxas elevam o custo de financiamentos imobiliários e do capital de giro das empresas, tornando os projetos mais caros e menos acessíveis.

Construtoras e incorporadoras precisam repensar lançamentos e expansões. Elas buscam formas de manter os projetos atraentes em um mercado de crédito restrito. Juros altos afetam muito a compra de imóveis, gerando um efeito em cascata na indústria.

Para lidar com os juros altos, o setor da construção está se adaptando. Isso inclui aumentar a eficiência operacional, renegociar com fornecedores, otimizar portfólios de projetos e focar em nichos de mercado menos sensíveis ao crédito.

Diversificar fontes de financiamento e inovar modelos de negócio também são essenciais. Profissionais devem acompanhar tendências de mercado e políticas econômicas, criando planos de contingência para períodos de instabilidade, protegendo investimentos e garantindo a continuidade dos negócios.

FONTE: JORNAL DO COMÉRCIO

Aspectos da Reforma Tributária na Construção Civil

A reforma tributária em discussão no Brasil trará grandes mudanças para o setor da construção civil. A unificação de impostos, a criação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição Social sobre Bens e Serviços), além de possíveis regimes especiais, geram expectativas e preocupações. Engenheiros, contadores e gestores precisam entender as novas regras para planejar operações e garantir a conformidade fiscal. A transição exigirá adaptação de sistemas e processos, com um período de aprendizado.

Embora a reforma busque simplificar e ser neutra, a construção civil, com seus ciclos longos e cadeias complexas, pode enfrentar desafios únicos.

Analisar créditos tributários, precificar serviços e gerenciar contratos de longo prazo será vital. No entanto, a simplificação pode reduzir a burocracia e aumentar a transparência, atraindo investimentos.

Empresas devem se preparar cedo, buscando consultoria e ajustando estratégias financeiras e operacionais para maximizar benefícios e minimizar riscos.

FONTE: CONJUR

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